quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


All you need is love!

http://br.youtube.com/watch?v=rLxTpsIVzzo

The Beatles

Lennon/McCartney

Love, love, love, love, love, love, love, love, love.
There's nothing you can do that can't be done.
Nothing you can sing that can't be sung.
Nothing you can say but you can learn how to play the game
It's easy.
There's nothing you can make that can't be made.
No one you can save that can't be saved.
Nothing you can do but you can learn how to be in time
It's easy.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
Love, love, love, love, love, love, love, love, love.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
There's nothing you can know that isn't known.
Nothing you can see that isn't shown.
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be.
It's easy.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
All you need is love (all together now)
All you need is love (everybody)
All you need is love, love, love is all you need.

sábado, 22 de novembro de 2008



Um pedacinho de terra Perdido no mar!... Num pedacinho de terra, Belezas sem par !

sábado, 18 de outubro de 2008

alice ruiz
varal vazio
um só fio
lua ao meio

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Lua, 21 anos...



Lua adversa
Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!

Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.


E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia
o outro desapareceu...





sábado, 16 de agosto de 2008

Amigo



















Soneto do amigo

Vinicius de Moraes


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.


É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.


Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.


O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...




quarta-feira, 6 de agosto de 2008

após vipassana...


Fácil não é. Não diria que é bom no sentido que custumamos usar, significando prazeroso e agradável. Este é um caminho que nos faz enfrentar nossos padrões de comportamento que nos levam muitas vezes ao sofrimento.
Por que todos os seres não são realmente livres e felizes? Nessa busca está a compreensão deste caminho.
***************************

Mātā yathā niyaṃ puttaṃ,

āyusā eka-puttamanurakkhe;

evampi sabba bhūtesu,

mānasaṃ bhāvaye aparimāṇaṃ.

Just as a mother would risk her life
To protect her only child; Similarly,
one should cultivate
Boundless love towards all beings.

Sutta Nipāta 149 (mettā-sutta)
*****************************
http://gsd.ime.usp.br/seminars/2006/vipassana.ppt#10

terça-feira, 22 de julho de 2008

vipassana


“Em vez de converter pessoas de uma religião organizada para outra religião organizada, nós deveríamos tentar converter pessoas do sofrimento para a felicidade, do cativeiro para a liberdade e da crueldade para a compaixão”
S N Goenka

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Vipassana nas prisões

amigos!

Tem amigos que são por um instante, tem outros que são de uma vida. Os últimos podem ir e vir e continuam sendo eternos.
Prá você que, como eu, amou a Marisol, assistiu os "Reis do iê, iê, iê", vestiu baby-look, brincou de Barbie importada, amava a "Casa Mattos", tomava chicabom, viu o homem chegar a lua, curtiu férias de julho em Fortaleza e agora, sem ser jurassica, vive a madurez plenamente.
http://br.youtube.com/watch?v=Fsg8G6JqjDg&feature=related

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Atinja-me!!! hoje, sempre!...


Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Moraes

terça-feira, 10 de junho de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

fragmentos de East Coker (1940)

[...] there is a time for building
And a time for living and for generation
And a time for the wind to break the loosened pane
And to shake the wainscot where the field-mouse trots...
...

The time of seasons and the constellations
The time of milking and the time of harvest
The time of coupling of man and woman
And that of beasts.

Four Quartets
T. S. Eliot

Série "encantos botânicos": Encanto 1




terça-feira, 20 de maio de 2008

para a minha amiga do coração e da poesia, também uma Felix.

"A poesia é a pintura dos ouvidos, assim como a pintura é a poesia dos olhos"
Félix Lope de Vega (1562-1635)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

FLORES ! encantos botanicos 0


flores oníricas, líricas
flores indexadas, folhas soltas, mais tarde reuníveis,
[paginadas
flores (de uma vez só) surrealistas, românticas, natura-
[listas e assim por diante, em 36 linhas, terminando:
flores anatômicas, colegiais
flores bovinas, proverbiais
flores faceiras flores calmas,
nunca ligeiras flores companheiras
flores pré-escritas, textuais.

Theon Spanudis

segunda-feira, 12 de maio de 2008

E mais !!!!

e na versão do Rubens Gerchman...

Beija eu, beija eu, me beija...

Mais beijo !!!!

Mais beijo!!! e abraço também.
O beijo, versão do Gustav Klimt

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Beija Eu

(...)

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...

Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça...

Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...
.....
(Arnaldo Antunes e Marisa Monte)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A vida dos outros é a minha também!


Eu sou o que de melhor existe em ti,

Sou o que vejo do mundo em ti.

Sou tua poesia, tua alegria, tua beleza,

que se reflete em mim para mim.

Me torno melhor quando olho o teu melhor em mim.





A Vida dos Outros
de Florian Henckel von Donnersmarck

(Das Leben der Anderen, Alemanha, 2006). Drama.

Tanto Adeus, Lênin! (2003) quanto Um Amor Além do Muro (2006) buscaram na antiga Alemanha Oriental a fonte para histórias ora tragicômicas, ora românticas. O drama em questão, vencedor do Oscar 2007 de melhor filme estrangeiro, vasculha a história recente com as tintas cinzentas das décadas passadas. Em narrativa pontilhada de tensão, o diretor estreante, de 34 anos, fez pesquisas em arquivos e entrevistou historiadores para a confecção de um roteiro exemplar. Em 1984, a Stasi, polícia secreta da então Alemanha comunista, passa a espionar, a mando de um ministro, os namorados Christa (Martina Gedeck), uma famosa atriz, e Georg Dreyman (Sebastian Koch), escritor e dramaturgo. O político desconfia que eles estariam traindo os ideais da pátria. Interpretado pelo excelente ator Ulrich Mühe, morto em julho do ano passado, o capitão Gerd Wiesler fica encarregado de grampear o telefone do apartamento, escutar e anotar todas as conversas do casal. Aos poucos, o solitário Wiesler percebe que a vida não se resume a perseguições políticas e oculta informações comprometedoras (137min). 12 anos.

por Miguel Barbieri Jr.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Para o moço que mora lá em cima do morro:





Alice Ruiz e Itamar Asumpção

Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre
Caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa coma somente a cereja
Jogue para cima faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena reze um terço
Caia fora do contexto invente seu endereço
A cada mil lágrimas sai um milagre
Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal do sal do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas três dez cem mil lágrimas sinta o milagre
A cada mil lágrimas sai um milagre

VIVA A NOVA ESTAÇÃO !!!!!

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
Um pingo pingando, uma conta um conto
Um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
O projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
Um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
Um pingo pingando, uma conta um conto
Um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
O projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
Um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

segunda-feira, 10 de março de 2008

O SONHO, A GENTE ALCANÇA!



Sonho Impossível

J. Darion - M. Leigh

Versão Chico Buarque e Ruy Guerra


Sonhar

Mais um sonho impossível

Lutar

Quando é fácil ceder

Vencer o inimigo invencível

Negar quando a regra é vender

Sofrer a tortura implacável

Romper a incabível prisão

Voar num limite improvável

Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão

Virar esse mundo

Cravar esse chão

Não me importa saber

Se é terrível demais

Quantas guerras terei que vencer

Por um pouco de paz

E amanhã, se esse chão que eu beijei

For meu leito e perdão

Vou saber que valeu delirar

E morrer de paixão

E assim, seja lá como for

Vai ter fim a infinita aflição

E o mundo vai ver uma flor

Brotar do impossível chão

segunda-feira, 3 de março de 2008

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Invasões Amorosas



Hoje, ao rever "Invasões Barbaras" de Deny Arcand me emocionei mais uma vez com a mensagem amorosa do filme: A amizade sincera como possibilidade de resistência à barbarie e ao distanciamento que a sociedade nos impõe.
Tudo se traduz ao final, quando se permite e perdoa por conta deste sentimento.
A música doce e melancolica, fechando os créditos, fala de uma solidariedade de outro tipo, aquela que toca o coração.

Boa noite meus amores...
****************************

L'AMITIÉ . Françoise Hardy – 1965
letra: Jean-Max Rivière / Musica: Gérard Bourgeois

Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatres de la terre

Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leur coeur est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse

Alors ils viennent se chauffer,
chez moi Et toi, aussi, tu viendras

Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
Donner autour de toi un peu de ta tendresse
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse

Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines

Alors, peut-être, je viendrai chez toi
Chauffer mon coeur à ton bois.

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Muitos de meus amigos vieram das nuvens,
Com o sol e a chuva como bagagem.
Fizeram a estação da amizade sincera,
A mais bela das quatro estações da terra.

Têm a doçura das mais belas paisagens,
E a fidelidade dos pássaros migradores.
E em seu coração está gravada uma ternura infinita,
Mas, as vezes, uma tristeza aparece em seus olhos.

Então, vêm se aquecer comigo,
e você também virá.

Poderá retornar às nuvens,
E sorrir de novo a outros rostos,
Distribuir à sua volta um pouco da sua ternura,
Quando alguem quiser esconder sua tristeza.

Como não sabemos o que a vida nos dá,
Talvez eu não seja mais ninguém.
Se me resta um amigo que realmente me compreenda,
Me esquecerei das lágrimas e penas.

Então, talvez eu vá até você aquecer
Meu coração com sua chama.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

casais na folia!!!

Amigos, grandes foliões em todos os carnavais!
Muito elegantes no Boitatá:



Nos Gigantes...


A onça e o amigo dela:

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

carnaval não tem idade: crianças na folia!







pequenos gigantes

























Boi, Boi, Boitatá!

Gigantes da Lira
















Nos Gigantes a alegria é misturada a outros ingredientes: bom humor, fantasia e lirismo.
Com a quarta-feira de cinzas um tempo para postar imagens selecionadas dos blocos!!! aqui vai a marcha linda e triste de Carlinhos Lyra e Vinicius e logo posto as fotos.

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Marcha da Quarta-feira de Cinzas
Carlos Lyra / Vinicius de Moraes

Acabou nosso carnaval, ninguém, ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê é uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando, dançando e cantando cantigas de amorE no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança, contente da vida feliz a cantar
Porque são tão tantas coisas azuis, há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver e brincar outros carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz

domingo, 27 de janeiro de 2008



A saudade é grande...

Cheguei com a casa vazia. Estou cansada de um ano inteiro, longe de quem mais amo.Você, filha, voando longe... É como deve ser, cada vez mais você buscando o seu espaço no mundo, conhecendo e se conhecendo.

Esta poesia a Dada apresentou para nós. Tomei de empréstimo, viu?
Até a volta! Aguardo você e a Fina com comida brasileira da boa: bife, fritas, arroz e feijão. Coca-cola também, por que a gente não é de ferro e nos submetemos a esta porcaria capitalista. Depois, vai ser festa e os últimos blocos de carnaval.
Você ainda não sabe, mas sairei na Portela! O Rio e Ogum, meu pai, me aguardaram de braços abertos! Só tenho o que agradecer, mas confesso: a saudade é grande!


*with diamonds*

Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixar que saia
Deixar que caia

Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence, eu venço
Se você perde, eu perco
E nada posso fazer
Só deixar você viver

Enchemos a vida
De filhos
Que nos enchem a vida

Um me enche de lembranças
Que me enchem
De lágrimas

Outro me enche de alegrias
Que enchem minhas noites
De dias

Outro me enche de esperanças
E receios
Enquanto me incham
Os seios

Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixar que saia
Deixar que caia

Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence, eu venço
Se você perde, eu perco
E nada posso fazer
Só deixar você viver

Só olhar você sofrer
Só olhar você aprender
Só olhar você crescer
Só olhar você amar
Só olhar você...



*Para Elas - Alice Ruiz*
*Composição: Alzira Espíndola/ Alice Ruiz *

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008















Amigos de lá, amigos dai, nem todos os de lá, nem todos os de cá.
Amigos juntos, um grande presente.


"...algo que fique

por pouco

por muito pouco
um cisco que seja
algo que signifique."
(Alice Ruiz)

Esse momento, para sempre registrado nesta foto de Lua Amora, levarei dentro do meu coração, como um simbolo da união de duas faces do meu ser: a de lá e a de cá. Transmutadas em fogo e vinho, em
bons augurios e alegria, compartilhadas nos sentidos, cheiros e gostos em direção infinita.

domingo, 20 de janeiro de 2008


A alegria que sinto só

pode ser sentida

na batida do samba!

Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando
Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando
Dá uma geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando
Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando
Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando
Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, ia, porque eu to voltando!


(Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós)

sábado, 19 de janeiro de 2008

Devia ser proibido


devia ser proibido
uma saudade tão má
de uma pessoa tão boa
falar, gritar, reclamar
se a nossa voz não ecoa
dizer não vou mais voltar
sumir pelo mundo afora
alguém com tudo pra dar
tirar o seu corpo fora
devia ser proibido estar
do lado de cá
enquanto a lembrança voar
e viver, ter que lembrar
e calar por mais que doa
chorar, não mais respirar (ar)
dizer adeus, ir embora
você partir e ficar
pra outra vida, outra hora
devia ser proibido...

(Itamar Assumpção e Alice Ruiz)

domingo, 6 de janeiro de 2008

FeliXXX 2008!!!


Não desças os degraus do sonho

Para não despertar os monstros.

Não subas aos sótãos - onde

Os deuses, por trás das suas máscaras,

Ocultam o próprio enigma.

Não desças, não subas, fica.

O mistério está é na tua vida!

E é um sonho louco este nosso mundo...

OS DEGRAUS - Mario Quintana - Baú de Espantos