quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

santosha de ano novo

Ano novo, vida nova!
Sempre a esperança de um ano melhor do que o passado. 2007 foi muito bom, cheio de realizações. Mas, apesar de tudo, ter ficado longe da minha filha foi muito difícil. Ainda não estavamos prontas para uma separação, creio que no nosso caso o afstamento deveria vir em doses homeopáticas e foi justamente ao contrário, atuou como um antibiótico fortissimo que nos deixou com sequelas.

Mas... enfim, juntas novamente para praticarmos este ato de amor entre mãe e filha, que nos faz crescer como seres de uma mesma familia. Logo, logo, a Lua vai seguir seu próprio curso e eu o meu, ficando mais velha e, espero, um ser melhor e mais sábio.
Helio Pelegrino sintetiza a nossa história:
"Mãe e filho se perdem para ganhar-se, e se ganham perdendo-se. É esta a contradição geradora da inevitável ambivalência que caracteriza a relação de mãe e filho, nos dois sentidos. Há um luto e uma perda a elaborar, no diálogo entre ambos. Há o tempo que passa, e a nostalgia incurável que dele roreja — pois o tempo não volta nunca. Há, por fim, um progressivo e doloroso reconhecimento de imperfeições, perdas e danos: a mãe,. com o tempo, se torna menor, na medida que o filho cresce, até que mãe e filho passam a ser do mesmo tamanho — ambos se tornam maiores."

Para todos em 2008 a pratica do santosha: o nosso estado natural de humanidade e de parte do divino que nos permite fazer emergir nossa criatividade e amor, sabendo o nosso lugar no universo em cada momento.